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viagem

Um mergulho na cultura, história e boemia de Amsterdã

on qua, 07/11/2012 - 09:44

 

Amsterdã é uma cidade incrível! Cheia de clichês... Mas quando você a conhece de verdade  o seu conceito sobre a cidade dá uma volta de 360 graus. Por exemplo, quando você pensa em Amsterdã quais as primeiras palavras que vem a sua cabeça? Se sua resposta não foi sexo e drogas, ou você faz parte de uma minoria, ou já esteve lá.
 
 
Todo ano milhares de turistas são atraídos pela irreverência e sensação de liberdade que existe na cidade.  A vontade de conferir os coffe shops e matar a curiosidade em ver as prostitutas expostas em vitrines do famoso 'Red Light District' (distrito da luz vermelha), na cidade de Amsterdã, são um dos motivos mais fortes.
As famosas "vitrines" se tornaram o símbolo maior deste lugar. Nelas prostitutas de todo os tipos, vindas de vários lugares do mundo, oferecem seus serviços, realizados ali mesmo, atrás da vitrine. Fecha-se a cortina e pronto.
E se precisar de algum acessório é só dar uma volta na vizinhança, sex shops estão espalhados por todos os lados com produtos moderníssimos. Os vendedores são verdadeiros experts no assunto, estão ali para orientar e ajudar. A satisfação do cliente é um lema levado muito a sério no local.
 
 
Naquela área (para alguns a Disneylândia dos adultos) também estão os coffe shops...Existem vários tipos e estilos diferentes em Amsterdam. Alguns têm ambiente agradável e rústico, outros modernos com internet e facilidades, você pode escutar boa música ao vivo ou djs e ainda jogar sinuca. Tem também os que possuem uma aura “misteriosa” você só enxerga uma “bruma” lá dentro.
 
 
 
Realmente isso é a cara de Amsterdã! 
Mas a cidade tem outras particularidades muito fortes que vão se mostrando conforme você vai conhecendo a cidade e o seu povo. Outros adjetivos vão aparecendo naturalmente para classificar Amsterdã. Como bem definiu um guia local, respeito e tolerância, certamente estariam nessa lista. Há um clima de civilidade, onde todos ficam na sua e conseguem fazer praticamente tudo o que têm vontade. Uma energia bem legal e positiva.
 
 
Gentileza gera gentileza!
A capital da Holanda é uma das mais liberais do mundo, você pode fazer o que quiser que ninguém vai dar a mínima! Claro que sempre respeitando o outro. O holandês não tem cara feia, está sempre disposto a dar uma informação, um sorriso.Nas lojas, bares e restaurantes atendem prontamente, sempre com muita educação. Você se sente bem e confortável com o tratamento que lhe é dado.
 
 
Vá de bike!
A Holanda é conhecida como o país dos moinhos de vento, das tulipas, dos sapatinhos de madeira... E das bicicletas. Difícil achar outro lugar onde esse meio de transporte seja tão popular!
Existem com mais bicicletas que pessoas. E uma grande parte desses condutores são turistas que optam pelo veículo para percorrer a cidade, o que às vezes vira uma loucura, são bicicletas indo e vindo de todos os lados. Ah, e também tem os bondes, que podem vir de qualquer direção, é preciso estar bem atento.
 
 
Outra forma deliciosa de explorar a cidade é caminhando. Foi assim que eu e minha amiga querida, Carol, a conhecemos. Até mesmo por causa da chuva: bicicleta, guarda-chuva e mapa, não são uma boa combinação.
No primeiro dia chegamos para o jantar, fomos num buffet de pratos indonésios, que super indico. A culinária holandesa não tem muita personalidade e restaurantes asiáticos estão por todo lado! Optamos pelo Tempo Doeloe (um pouquinho caro, mas compensa no sabor, ambiente e atendimento) na Utrechsestraat, rua com muitas boas opções de restaurantes. #ficaadica
 
 
O segundo dia foi um walking tour intenso. Melhor jeito de se ser apresentado à cidade de Van Gogh e Rembrandt!! Andando por suas ruas, pontes e canais charmosos. Há muita vida e uma vida própria, apaixonante. Suas características geográficas moldaram as ruas e sua gente. 
Muito prazer Amsterdã! 
 
 
A chuva, que é comum na ambientação, junto com o frio não deu trégua... E além de não atrapalhar, ainda deram um toque especial e charmoso ao tour. O frio é maravilhoso para andar, para mudar um pouco, compensar o calor sufocante que faz em Campo Grande. E a chuva ajudou a compor o cenário. De qualquer forma tem que estar preparado para este clima, que é típico. 
 
Fizemos o New Amsterdam Tours (www.newamsterdamtours.com), nosso guia era espanhol, mas com experiência de 6 anos vivendo na cidade,  as informações  dele foram dando sentido as imagens de todos os tipos que deparamos durante nossa caminhada.
 
 
Uma mistura fascinante 
Mulheres em vitrines ao lado de igrejas suntuosas, casas inclinadas, lugares super alto astral, engenharias avançadas, soluções práticas, um povo unido pelas adversidades, geográficas e políticas. O respeito pelas diferenças, a tolerância... Grandes nomes da arte, o milagre de Amsterdã, a violência da guerra. São componentes visíveis e invisíveis desse cenário lindo e desconcertante.
 
O que vimos nesse segundo dia:
A igreja velha (Oude Kerk); Distrito da Luz Vermelha (The Red Light District); O quarteirão judio (The Jewish Quarter); Palácio Real (Royal Palace); o bairro descolado de Jordaan; a casa de Anne Frank House;  a Companhia holandesa das Índias Orientais (The Dutch East India Company); o convento de Begijnhof;  obras-primas da arte holandesa; a ponte mais larga e a menor casa.
 
 
Terceiro dia Keep Walking
A chuva não dava uma trégua, o esquema era o guarda-chuva numa mão e o mapa na outra. E assim sair pelas ruas para se encantar ainda mais com os canais e com os holandeses que são lindos!
O que vimos:
 
 
Vondelpark (maior e mais famoso parque de Amsterdam) - com mais tempo certamente entraríamos para dar uma volta, sentar em algum barzinho, ou mesmo fazer um piquinique. 
Andamos pela Hoofstraat, para fazer umas comprinhas rs. Essa é só para olhar,  rua chiquérrima, com lojas de grife, muito movimento... Paramos na Taschen (editora de arte, descoladérrima) para “admirar” alguns livros e seguimos para o Rijksmuseum (maior museu nos Países Baixos, dedicado à artes e história.
A fome bateu de tal forma que almoçamos no primeiro restaurante italiano que vimos pela frente. Por sorte estava ótimo, logo ao lado do museu!
Escapada de volta ao hotel para recarregar as baterias e energia. À noite fomos para o The Minds, bar mais frequentado por holandeses, música de primeira para quem gosta de um rock mais pesado.
 
 
Quarto dia:
Nada como começar o dia com um café da manhã maravilhoso. Descobrimos uma casa de chá deliciosa Lanskroom, onde os croissants, tortas, parecem ter sido tirados de um sonho. Ambiente bem família, aquela mistura gostosa da cidade de turistas com o pessoal local.
Depois fomos fazer o passeio de barco pelo canal, uma espécie de city tour. Interessante para conhecer um pouco mais a cultura local.
 
 
E depois Walking! Always!  
Andar de bike é um must, mas caminhar pelas ruas, parando, observando, apreciando.. É o melhor jeito de sacar a essência desse lugar e tirar fotos!!! Principalmente dos canais, arquitetura (as casinhas) bicicleta e gente linda. O estilo de vida holandês é flagrado nas ruas, dá para ver mães e pais carregando filhos, fazendo compras, indo trabalhar sempre nas suas bicicletas. Sentimos uma leveza, um desprendimento... Um povo extremamente civilizado e de maneiras simples. 
 
Passamos quatro dias na cidade, acredito que é o mínimo. Tempo suficiente para se ver tudo, mas ir embora deixa aquele gostinho de quero mais...
E aqui fica uma dica importante, antes de viajar converse com pessoas que já estiveram no local, se situe. Consulte um agente de viagens que possa te orientar e enriquecer sua viagem.
Valeu Amsterdã!!! 
 
Mônica Fonseca
 

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